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Alimenta a Mente

Nutre o Corpo & Fortalece o Espírito

Alimenta a Mente

Nutre o Corpo & Fortalece o Espírito

Já Tens Idade Para Ter Juízo

No dia de mais um aniversário, e sobre a temática de ganhar juízo, apraz-me citar estas sábias palavras que me acompanham há já metade da minha vida:

 

"No one should take themselves so seriously
With many years ahead to fall in line
Why would you wish that on me?
I never wanna act my age
What's my age again?"

Blink 182

 

A vida é uma benção mas não é preciso levá-la muito a sério (deixemos isso para as próximas reencarnações). Mantenham-se jovens de corpo e mente e vemo-nos no ano que vem!

Alimenta o Lobo Bom

Em dias como hoje gosto de recordar esta história:

 

Reza a lenda Cherokee que nascemos com dois lobos dentro de nós, um bom e um mau, que vivem em luta constante. Um é amor, amizade, compaixão, ternura, alegria, pureza, humildade. O outro é ódio, frieza, arrogância, egoísmo, crueldade. Qual dos lobos será o mais forte e ganhará esta batalha? Aquele que alimentarmos mais.

 

Todos os dias temos a luz e as trevas a travarem uma luta pela sobrevivência dentro de nós. E todos os dias temos o poder de escolher qual dos lobos queremos alimentar.

 

Em dias como hoje, em que o meu lobo mau está de papo cheio e tacha arreganhada, gosto de recordar esta história.

Resoluções para o Ano Velho

Porque é que fazemos resoluções para o Ano Novo? É fácil chutar a bola para a frente e dizer que queremos ser mais bonitos, espertos, ricos. Mas a verdade é que o futuro não está garantido para nenhum de nós. Quando tudo o que temos é o momento presente, não faria mais sentido fazer resoluções para o Ano Velho? Não deveríamos questionar-nos sobre o que podemos fazer ainda hoje para impulsionarmos o nosso futuro amanhã?

 

Hoje foi dia de arrumar o sotão. Bem, não diria arrumar, e muito menos limpar, mas definitivamente destralhar. A leveza com que o digo não denuncia a procrastinação (anos!!!) até chegar a este ponto - o trilho entre as caixas, sacos, bugigangas e afins estava de tal forma apertado que só me faltava aprender a levitar para poder atravessar a arrecadação sem tropeçar e partir os dentes da frente. Mas uma frase que li há tempos, num qualquer livro de Feng Shui que folheei no supermercado, permaneceu comigo "No Feng Shui simbólico, o sotão representa o futuro."

 

Ora uma coisa é certa, eu não queria entrar no Ano Novo com toda aquela energia do passado estagnada na minha vida! Tralhas sem utilidade, das quais nem me lembrava, tudo aquilo que eu não queria aqui em casa mas de que não me desfazia porque "nunca se sabe o futuro" ia parar lá acima. Acontece que, nos meus planos para o futuro, o sotão desempenha um papel fundamental na concretização dos meus sonhos. Mas é preciso, primeiro, desapegar-me do passado e abrir espaço para que o novo possa entrar na minha vida. Estava a deixar que os objectos do passado ditassem o meu futuro, tanto física como espiritualmente, ao manterem-me presa a uma identidade com a qual não me identifico mais.

 

A frase "longe da vista, longe do coração" não poderia estar mais errada. O peso das tralhas passadas, sejam as do sotão, sejam as da mente, oprime-nos e pesa-nos nos ombros como chumbo. Nesses locais onde estamos mais pertinho do céu, devemos fazer o nosso melhor para que estejam o mais organizados, actualizados e arejados possível. O meu sotão, como a minha mente, estão longe da perfeição - mas estão um passinho mais à frente para entrar no Ano Novo com o pé direito.

Os Vegans São Condescendentes e Fundamentalistas

A palavra vegan  atingiu o estatuto de palavrão. Se alguém nos apresenta como sendo veganos a outra pessoa fica logo de pé atrás, como se tivéssemos uma doença contagiosa e, em vez de nos encolhermos no nosso canto quietinhos, decidissemos ir para o meio do Colombo, na véspera de Natal, desatar a tossir para cima de toda a gente - o risco é grande, o perigo é real!!! A ameaça eminente que uma simples palavra pode despoletar em alguém é um espectáculo digno de se assistir com pipocas. 

 

*Flashback*

 

Durante os meus quase 30 anos como omnívora (leia-se, carnívora) sempre achei os vegans um bando de paternalistas. Os vegetarianos eram fixes - embora eu jamais conseguisse ser como eles por causa do meu completo nojo por vegetais. Tinham uma alimentação saudável e eram amigos dos animais... Uns bacanos, quem me dera ser como eles! Já os vegans, essa cambada de exagerados, fundamentalistas, quem quereria ser assim? Alguém devia pô-los no lugar deles.

 

*Fim do flashback*

 

O ser humano procura, e é naturalmente atraído, pela semelhança. Existe uma inclinação, inconsciente, para nos identificarmos com tudo aquilo que valida as nossas próprias crenças. Mas contra factos não há argumentos. Ou há? Perante uma qualquer história, em que a palavras estão assentes e imutáveis (como este texto, por exemplo), haverá tantas interpretações quantas as pessoas que a lerem, porque cada um tem o seu ponto de vista pessoal e intransmissível, e cada um irá retirar dali aquilo que confirma as suas convicções e descartar o resto. Mais que não seja, irão dizer que a autora estava louca. Onde é que eu quero chegar com isto? 

 

A mudança é assustadora e o humanos são criaturas de hábitos (entenda-se, modos de funcionar automatizados que não requerem que estejamos conscientes do que estamos a fazer). Tudo o que fuja ao seu modus operandi dispara os sensores e alarmes internos e o alerta vermelho fica activo - entram em modo de sobrevivência. E depois é a história do costume, a melhor defesa é o ataque. As críticas (e as súbitas preocupações com a nossa saúde e bem-estar) escondem inseguranças latentes que a mente consciente não sabe pôr em palavras:

 

"Porque o fazem? Devem ter um forte motivo. O que sabem que não sei? Isso significa que se passa algo de fundamentalmente errado comigo? Algo que ainda não estou pronto a mudar ou sequer a encarar?" 

 

Excepções (e dramatismos) à parte, o preconceito contra os veganos é real e, tal como se passa com todos os preconceitos, tem origem num lugar de ignorância e medo.

 

A palavra vegan simboliza a mudança, profunda e sincera, de alguém que decidiu transformar radicalmente o seu quotidiano em prol de algo maior.

 

O meu propósito, e o da maioria dos vegans que conheço, é inspirar e espalhar uma mensagem de amor e compaixão por todos os seres, mostrando que há outras formas de viver que até são mais agradáveis do que se pensa. Mas somos recebidos com uma atitude fechada, uma língua afiada e um secreto desejo mórbido de nos ver fracassar e enfraquecer para poderem dizer a mais deliciosa conjugação de palavras conhecida na humanidade: "Eu bem te avisei!"

 

Tendo estado em ambos os lados da barricada posso afirmar que sim, os vegans são fundamentalistas - não há forma de "matar só um bocadinho" um animal ou *sufocá-lo com beijinhos*; e sim, os vegans são paternalistas - como dar a conhecer um mundo melhor sem parecermos donos da verdade?

 

E se esta longa dissertação soou a um aborrecido sermão condescendente de mais uma angry vegan, ups, talvez me tenha tornado num deles.

 

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PS: Sem ressentimentos, nós também gozamos convosco.

To Glúten or Not To Glúten, Eis é a Questão

Já muito se escreveu sobre esta polémica e o facto é que há estudos cientifícos que defendem ambos os lados. Como eu não sou médica, nem tenho a pretensão de ser, escolho seguir o que me diz não só a minha razão como o meu instinto natural. Ou como diz o meu guru de estimação, Sadhguru "No que se refere ao que comer, não deves perguntar ao teu médico, ao teu guru ou ao teu nutricionista. Deves perguntar ao teu corpo." E tem razão. Corpos há muitos e cada um sabe do seu. Ou devia saber.

 

Ter a capacidade de ouvir o nosso corpo, de captar os sinais que nos envia, é uma arte perdida desde que a Big Pharma (indústria médico-farmacêutica) se estabeleceu e nos tomou como reféns. É óbvio que a evolucão da medicina tem as suas vantagens, especialmente em casos agudos ou que requeiram intervenções cirúrgicas. Mas a verdade inegável é que recorremos, num excesso absurdo, a remendos químicos para cada pequena maleita e deixámos de ouvi-las pelo que elas são: pequenas (ou grandes) chamadas de atenção do nosso sistema imunitário.

 

Cabe a cada um de nós fazer experiências e ver o que funciona connosco. O nosso corpo é o invólucro que nos permite experienciar o mundo e devemos divertir-nos com ele! Por isso não custa nada deixar o glúten, a carne, ou o que for, por um tempo, e realmente escutar o que o corpo nos diz sobre isso. É bom fazê-lo por fases, como uma experiência científica. Porque podemos ou não notar os efeitos inflamatórios que o glúten causava; podemos ou não apercebermo-nos do inchaço que provocava; podemos ou não vir a prevenir doenças futuras; e podemos ou não sentir uma redução ou melhoria profunda das tais maleitas que nos afligem, com especial incidências nas doenças auto-imunes que atingem, hoje em dia, uma grande faixa da população. Mas só saberemos se experimentarmos - é como ganhar o euromilhões, é preciso jogar para se ficar habilitado.

 

A maior crítica que ouço sobre a alimentação sem glúten é que ou se elimina uma categoria de alimentos ou se substitui por outros menos saudáveis. Em primeiro lugar convém deixar claro que o glúten não é nenhuma vitamina nem tem nenhum valor nutricional... não precisamos dele para viver. Por outro lado, tenho que concordar que há a forma correcta e a errada de fazer esta eliminação/substituição. Se trocarmos um pão de trigo integral por uma das mixórdias sem glúten, cheias de farinhas refinadas, que vendem no supermercado rotuladas como "pão" ou "bolo", não iremos sentir grande benefício (excepto se formos celíacos). 

 

Quanto a eliminar toda a categoria de farinhas e massas, embora eu não o faça, mal não faria. Podemos obter as fibras e os nutrientes aí contidos noutros alimentos e há, inclusivamente, quem garanta que sente um pico de energia e vitalidade desde que deixou de consumir cereais. 

 

Há factores relevantes que explicam o porquê do aumento da intolerância ao glúten nos dias que correm, nomeadamente o uso de trigo geneticamente modificado, a refinação cada vez maior das farinhas e a massificação (passo a redundância) do consumo descontrolado de farináceos em todas as refeições e, inclusivamente, em produtos que aparentemente deveriam ser isentos (aconselha-se a leitura de rótulos sempre!!!)

 

A minha experiência com a alimentação sem glúten já dura há dois anos e meio e só tenho coisas positivas a dizer. Abriu-me os horizontes a um mundo de alimentos de que nunca tinha ouvido falar como quinoa, millet, sorgo, trigo-sarraceno (não contém trigo!), etc, esses sim com muitos benefícios nutricionais; fez-me deixar de consumir produtos industrializados e de pastelaria que não acrescentavam nada à minha saúde; melhorou a minha digestão e inchaço abdominal (durante estes anos fiz algumas experiências de voltar a consumir glúten e os problemas voltavam imediatamente) - ou seja, obrigou-me a sair da casca e a expandir-me não só a nível alimentar como mental e até espiritual - dá-nos uma certa humildade pensar que andámos a perder todo um universo de sabores e experiências por preconceito do que é "diferente". 

 

Como único ponto contra, existe o "constragimento social" que pode causar: porque não podemos ir ao cafézinho comer um pastel de nata nem atirarmo-nos de cabeça ao bolo de aniversário da colega de escritório; mas aí, como em tudo na vida, cabe-nos a nós ter prioridades bem definidas e não nos deixarmos levar pela pressão social ou pelo que "dá jeito". Podemos estar presentes e participar no convívio sem ter que partilhar a comida. Podemos levar os nossos próprios petiscos e até dá-los a conhecer aos outros. É uma questão de encarar tudo como uma oportunidade e não uma privação ou limitação. Porque o corpo é nosso, não vivamos pelas regras dos "outros". Porque seremos nós a viver com os resultados das boas ou más escolhas que fazemos a cada segundo, quer estejamos ou não conscientes disso.

 

Nota: Uma chamada de atenção para o contributo que os fermentos químicos têm nos processos de má digestão. Actualmente já existem algumas boas opções de pães fabricados com farinhas integrais, sem glúten e de levedação natural, à venda em supermercados biológicos ou ervanárias.

 

Ser Saudável é Difícil... Panquecas 1-2-3

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 Daqui fala a mais acérrima ex-fã de coca-cola, pizzas e donuts que o mundo já conheceu. Enquanto crescia a minha ideia de vegetais era uma salada de alface e tomate e uns cogumelos, mas só na pizza. E depois havia os temidos bróculos e cenoura cozidos, deslavados e sem sal, que me faziam berrar a plenos pulmões a minha catchphrase clássica da infância "Quero morreeeeer!!!!"

 

A vida dá muitas voltas e hoje sou aquilo que se pode designar por vegan - não sou fã de rótulos mas é mais fácil de dizer do que faço-uma-alimentação-vegetariana-restrita-e-não-utilizo-quaiquer-produtos-de-origem-animal. Ufff. Se me dissessem isso há poucos anos diria que estavam loucos, dado o meu historial alimentar. Como prova de que optar por um estilo de vida onde não há lugar para a crueldade animal, que é ambientalmente sustentável e ainda que transforma a nossa saúde, tanto fisica como mentalmente (mais sobre isso nos próximos posts) não é nada difícil, caro ou desenxabido, deixo-vos a receita de panquecas veganas mais estupidamente simples que pode haver. Depois de testar receitas de muitos livros e ajustar aqui e ali, finalmente cheguei a uma que me satisfaz pela sua simplicidade e sabor. Chamei-lhes Panquecas 1-2-3 porque levam apenas 3 ingredientes base, são precisos apenas 3 utensílios e estão prontas em 3 passos!

 

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Panquecas 1-2-3

Rende 4 panquecas

 

Ingredientes:

1- 1 cup (ou 1 chávena) de flocos de aveia (utilizo os sem glúten. porquê? descobre no próximo post)

2- 1 colher de sopa de sementes de linhaça

3-  Bebida vegetal (usei de arroz) até cobrir a aveia

 

Utensílios:

1- Copo medidor

2- Varinha mágica ou processador de alimentos

3- Frigideira anti-aderente

 

Passos:

1- Juntar todos os ingredientes no copo medidor. Começar por medir a aveia, adicionar a linhaça e cobrir com o leite vegetal

 

2- Triturar. Neste caso prefiro utilizar a varinha mágica porque desfaz melhor as sementes de linhaça que devem, sempre que possível, ser trituradas apenas na altura em que vão ser utilizadas para manterem as características nutricionais. Além disso evita-se usar o processador de alimentos, um trabalho sujo que ninguém merece! Nesta fase pode-se adicionar, opcionalmente, outros ingredientes como por exemplo, pepitas de cacau (utilizei as "Exótico!" da Iswari porque são adoçadas com açúcar de côco) envolvendo-as gentilmente na massa.

 

3- Cozinhar. Gosto de derreter uma colherzinha de óleo de côco antes de despejar a massa e entre cada panqueca. Deitar 3 a 4 colheres de sopa de massa por panqueca. Estão prontas a virar quando as bordas começam a ficar tostadas, no centro surgem algumas bolhinhas e, ao agitar levemente a frigideira, a panqueca se solta com facilidade.

 

E estão prontas a devorar! Se forem gulosos, como eu, cubram as panquecas com xarope de ácer ou outro topping ao vosso gosto.

 

Nota: Enquanto estão a cozinhar as panquecas a restante massa vai ficando mais espessa devido à linhaça, que atua como substituto dos ovos e dá liga à massa, por isso, caso achem necessário, podem ir juntando um pouco mais de bebida vegetal.

 

E aqui está. É fácil, é barato e dá milhões. Se estão habituados à alimentação convencional, é normal que no início sintam a falta do açúcar refinado, que vicia as papilas gustativas e não só. Mas garanto que é apenas uma questão de tempo até que começem não só a apreciar mas a preferir uma alimentação mais natural, em que os sabores dos alimentos começam a sobressair e a surpreender-nos a cada garfada. Afinal, se eu consegui mudar, qualquer um consegue.

O Projecto "Eu Sou" ou Só Sei que Nada Sei

Se tiveram a felicidade de me conhecer na Faculdade, poderão lembrar-se de mim pelo meu cabelo em constante mutação entre os vários tons do arco-iris ou até, se prestaram mais atenção, pelo infame projecto "Eu Sou" (para uma das aulas de "Consumismo") em que nos era pedido que costumizássemos uma t-shirt como veículo de auto-descrição e auto-promoção. Pois eu, como rebelde contestatária, decidi que iria escrever no centro a palavra "ODEIO", a marcador preto e em letras garrafais, e preencher frente e costas com uma lista aparentemente infindável dos meus ódios de estimação. Entre essas pérolas de auto-afirmação lá estava "odeio blogs" ("Que raio é que as pessoas têm tanto para escrever e porque quereria eu ler sobre as suas vidinhas insignificantes? Ugh, que ódio!") Escusado será dizer que eu exibia orgulhosamente a minha indumentária cheia de atitude e desdenhava dos parolos que tinham desenhado florinhas e borboletas nas suas camisolas cor-de-rosa (true story). Não, comigo era tudo preto no branco, literalmente.

 

Esta pequena viagem ao baúzinho das recordações serve para ilustrar muito mais do que a simples ironia de eu estar aqui a escrever-vos, num blog, neste preciso momento. Definirmo-nos pela negativa, do género "não sei o que quero mas sei bem o que não quero" é não só um acto de cobardia como de falta de noção de Si mesmo e da imparável evolução que sofremos ao longo do tempo. Hoje em dia já consigo apreciar todas as nuances de cinzento que existem. Além disso, com essa atitude, ninguém quererá comprar o que estamos a vender - está provado (cientificamente, para os mais cépticos) que tudo no universo é energia e que não podemos esperar atrair nada de positivo se tudo o que fazemos é focarmo-nos no negativo.

 

Se me pedissem hoje que fizesse uma nova t-shirt que ilustrasse quem "Eu Sou" entregar-lhes-ia o tecido em branco. Não por falta de imaginação ou por ser a saída mais fácil. Porque sou (somos) o Tudo e o Nada. Somos as árvores, o mar e o vento. Como poderia capturar tudo isso num pedaço de material? Desapegarmo-nos da ideia do que somos e do que não somos é um brutal mas necessário caminho para o fim do sofrimento. O que o torna mais fácil é optarmos conscientemente por vibrar numa energia de amor e não de medo. Não podemos mudar o mundo mas podemos mudar-nos a nós mesmos e isso muda tudo porque temos o mundo dentro de nós.

 

PS: As minhas sinceras desculpas aos parolos das t-shirts com borboletas, claramente estavam mais despertos para a realidade do que eu.

Alimenta a Mente

Num mundo em que o corpo é rei, a mente, o espiríto e alma deambulam subnutridos. Se há quem esteja disposto a tudo por um corpo delineado, ninguém se opõe a que as restastes esferas do Ser fiquem cada vez mais redondinhas. Mas estaremos conscientes do caminho a percorrer ou será necessário um profissional que nos perscreva uma dieta rica em hidratos espirituais? 

 

Num dia que se quer cheio de amor, empatia e compaixão nasce este blog, um espaço de partilha onde o que faz bem ao corpo anda de mãos dadas com o que satisfaz a gula da alma.