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Alimenta a Mente

Nutre o Corpo & Fortalece o Espírito

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Tu Não És Especial

Lamento. Este não é um daqueles artigos para vender revistas que diz como és único e mágico e que sem ti o universo implodiria. Que és o protagonista, a estrela principal e mais brilhante do (teu) mundo. Isso é conversa do Ego e não nos leva a lado nenhum. Dito isto, somos todos seres divinos e temos um potencial ilimitado com que nem sonhamos. A diferença é que tu, ou eu, somos apenas 1 e os restantes seres vivos são ziliões, todos eles tão divinos quanto eu e tu. Então o que pesa mais - a tua divindade ou todas as outras juntas?

 

Está na altura de deixarmos de lado o Ego-ismo, o Ego-centrismo e o falso orgulho e chegarmos à realização de que, tal como tu e eu, tudo o que todos os seres vivos procuram é ser felizes e evitar o sofrimento - mesmo que não te pareça, quando têm actos contrários aos teus interesses, mesmo que pareça que o fazem contra ti ou para te desafiar - não és assim tão importante na vida das outras pessoas, também elas vivem na sua bolha, no seu mundinho onde são a estrela principal e mais brilhante. E está tudo ok! A desidentificação é a forma mais rápida de evitares o sofrimento e conduz-te a uma sensação de liberdade que só sonhavas atingir no dia em que conseguisses controlar tudo o que os outros à tua volta dizem, fazem e pensam. Mas é ao contrário - deixa-os dizer, fazer, pensar. Faz a tua parte e entrega o resto ao universo.

 

Largar a mochila da responsabilidade irreal de termos que controlar o exterior para sermos felizes vai tirar-te o peso do mundo dos ombros e deixar-te leve e solto, pronto para descobrires de que forma podes contribuir para a evolução da consciência da humanidade, ao invés de te limitares a perseguir o teu sucesso pessoal. A humildade de perceber que somos pequenos, ainda que gigantes, permite-nos compreender que o bem dos outros está ao mesmo nível que o nosso próprio bem e que a nossa missão é viver e trabalhar por um bem-estar comum. E isso sim é mágico, brilhante e especial.

 

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 Imagem via Elephant Meditation

Hambúrguer de Feijão em "Pão" de Portobello

Uma alimentação saudável e sem produtos de origem animal não tem, nem deve ser, aborrecida! Esta alternativa original aos pães de hambúrguer convencionais permite eliminar o consumo das calorias vazias presentes nas farinhas refinadas, sem interesse nutricional e, na maioria das vezes, com glúten, fermentos e todo o tipo de aditivos, conservantes, aromas, etc, ao mesmo tempo que acrescenta sabor e nutrientes - substituir o pão por estes enormes cogumelos não é apenas uma boa ideia, é uma ideia deliciosa!

 

 

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Hambúrgueres de Feijão em "Pão" de Portobello

 

Ingredientes

(serve 4 pessoas)

 

Para os hambúrgueres:

- 500 gr de feijão encarnado cozido (ou feijão manteiga ou azuki)

- 20 gr, aproximadamente, de farinha de grão (ou outra farinha, de preferência sem glúten)

- alho em pó q.b.

- cominhos em pó q.b.

- paprika (pimentão doce) em pó q.b.

- pimenta preta q.b.

- sal marinho q.b.

- queijo vegan (opcional)

 

Para as batatas:

- 2 batatas doces grandes

- azeite ou óleo de côco

- praprika

- sal

 

Para o "Pão":

- 8 cogumelos portobello grandes (2 por pessoa, todos mais ou menos do mesmo tamanho)

- sal

- azeite ou óleo de côco

 

Modo de Preparação

 

 

Lavar os feijões, previamente cozidos em casa ou enlatados, e escorrê-los bem. Triturá-los grosseiramente no processador de alimentos ou com a ajuda de um esmagador de batata. Não devem ficar completamente em puré, gosto de encontrar alguns pedaços não desfeitos.

 

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Adicionar o sal, a pimenta preta, o alho, os cominhos e a paprika a gosto e juntar farinha até chegar a uma consistência fácil de moldar, sem se colar demasiado às mãos.

 

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Com as mãos humedecidas, moldar 4 hambúrgueres e colocá-los num tabuleiro de ir ao forno.

 

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Pré-aquecer o forno a 200º C. Enquanto isso, lavar e escovar bem a casca das batatas doces, cortando-as em palitos. Juntá-las ao tabuleiro, regando com um pouco de azeite ou óleo de côco, e polvilhá-las com sal e paprika (uma pitada de canela também fica muito bem!)

 

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Levar ao forno aproximadamente 25 minutos ou até as batatas estarem no ponto. Entretanto, lavar os cogumelos (descartando os pés, que podem ser usados noutras receitas) e secá-los muito bem com papel de cozinha ou um pano limpo. Deitar um fio de azeite ou óleo de côco na grelha e levá-la a aquecer em lume forte - é fundamental que a chapa esteja bem quente quando se colocarem os cogumelos pois eles tendem a largar muita água, caso contrário! Grelhá-los, com um pouco de sal, de ambos os lados.

 

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Quando os hambúrgueres estiveram quase prontos, pode-se colocar, opcionalmente, uma fatia de queijo vegano por cima e levar ao forno a gratinar mais uns minutos até este começar a derreter.

 

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Estes hambúrgueres também funcionam na perfeição servidos com arroz, millet ou puré, ou moldados em forma de almôndegas, com esparguete! Aguentam-se muito bem de um dia para o outro e são óptimos para levar na marmita. Bom apetite!

 

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O Eu e o Outro

Quando fecho os olhos o mundo desaparece. Será que se o mundo fechar os olhos "eu" desapareço?

 

O "Eu" só existe na relação com o "Outro".

 

Eu existo dentro do "outro"; através dos seus olhos, dos seus sentidos. 

 

Eu vejo-me dentro do "outro", no reflexo dos seus olhos; eu estou dentro deles.

 

"Eu" Sou porque o "Outro" É. O "outro" e eu somos por causa um do outro. Somos todos o mesmo e Um só.

 

Ao mesmo tempo, vejo o "outro" dentro do mundo - das pedras, das flores - vejo os nossos rostos lá espelhados.

 

Sinto como é possível sentir a neve sem estar na sua presença porque se a neve estiver só, sem ninguém para a sentir, se os olhos do mundo estiverem fechados, ela ainda lá está, dentro de mim, porque é lá que a sinto, mesmo sem a ver, sem a tocar.

 

A neve está dentro de mim; o Cosmos está dentro de mim. Eu posso tocá-lo. "Eu" sou o Cosmos.

 

O Cosmos existe dentro do reflexo dos nossos olhos.