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Resoluções para o Ano Velho

Porque é que fazemos resoluções para o Ano Novo? É fácil chutar a bola para a frente e dizer que queremos ser mais bonitos, espertos, ricos. Mas a verdade é que o futuro não está garantido para nenhum de nós. Quando tudo o que temos é o momento presente, não faria mais sentido fazer resoluções para o Ano Velho? Não deveríamos questionar-nos sobre o que podemos fazer ainda hoje para impulsionarmos o nosso futuro amanhã?

 

Hoje foi dia de arrumar o sotão. Bem, não diria arrumar, e muito menos limpar, mas definitivamente destralhar. A leveza com que o digo não denuncia a procrastinação (anos!!!) até chegar a este ponto - o trilho entre as caixas, sacos, bugigangas e afins estava de tal forma apertado que só me faltava aprender a levitar para poder atravessar a arrecadação sem tropeçar e partir os dentes da frente. Mas uma frase que li há tempos, num qualquer livro de Feng Shui que folheei no supermercado, permaneceu comigo "No Feng Shui simbólico, o sotão representa o futuro."

 

Ora uma coisa é certa, eu não queria entrar no Ano Novo com toda aquela energia do passado estagnada na minha vida! Tralhas sem utilidade, das quais nem me lembrava, tudo aquilo que eu não queria aqui em casa mas de que não me desfazia porque "nunca se sabe o futuro" ia parar lá acima. Acontece que, nos meus planos para o futuro, o sotão desempenha um papel fundamental na concretização dos meus sonhos. Mas é preciso, primeiro, desapegar-me do passado e abrir espaço para que o novo possa entrar na minha vida. Estava a deixar que os objectos do passado ditassem o meu futuro, tanto física como espiritualmente, ao manterem-me presa a uma identidade com a qual não me identifico mais.

 

A frase "longe da vista, longe do coração" não poderia estar mais errada. O peso das tralhas passadas, sejam as do sotão, sejam as da mente, oprime-nos e pesa-nos nos ombros como chumbo. Nesses locais onde estamos mais pertinho do céu, devemos fazer o nosso melhor para que estejam o mais organizados, actualizados e arejados possível. O meu sotão, como a minha mente, estão longe da perfeição - mas estão um passinho mais à frente para entrar no Ano Novo com o pé direito.

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